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Parceria entre Cemig e Hub Verde visa fomentar iniciativas inovadoras no setor elétrico

Companhia busca selecionar ideias e parceiros para incentivar novos projetos em inovação no estado

A Cemig iniciou, na última segunda-feira (6/2), um programa de incentivo ao desenvolvimento tecnológico em parceria com o Hub Verde, plataforma que estimula a interação entre diferentes agentes para fomentar ideias inovadoras no âmbito dos desafios relacionados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Brasil. A parceria permitirá à Cemig a participação em iniciativas desenvolvidas pelos hubs de inovação, o que inclui reuniões temáticas, seminários e workshops, entre outras ações. Adicionalmente, a Cemig e o Hub Verde lançarão novos desafios para a estruturação de projetos e iniciativas em inovação para o setor de energia. A gestão deste programa será realizada por equipe da Cemig, com o intuito de buscar soluções de mercado vinculadas às necessidades da companhia.

Inovação constante é um dos grandes pilares da Cemig, e parte disso é conhecer novas ideias para o setor elétrico. Desta forma, a companhia sempre busca selecionar parceiros para desenvolver projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), conforme o Manual de P&D (PROP&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Desafio de Inovação Cemig. É o que explica o Gerente de P&D, Inovação e Transformação da Cemig, Donorvan Rodrigo Fagundes. “A Aneel revisou o PROP&D com o objetivo de modernizar suas regras, incentivando maiores investimentos em projetos que conduzam à efetiva introdução no mercado de soluções inovadoras e de aproximação dos programas de P&D com startups e outros ambientes de inovação”, comenta.

“Neste sentido, parcerias com ambientes como o Hub Verde, além de permitirem o aprimoramento de recursos humanos em assuntos relevantes para o setor, também podem ser utilizadas para captação de ideias e estruturação de projetos de P&D, bem como para o lançamento de desafios e concursos de inovação”, completa o gerente. “Os temas de atuação do Hub Verde são aderentes à pauta de evolução e transformação do setor elétrico e ao planejamento estratégico da Cemig, como Geração de Energia Verde, Tecnologias de Armazenamento, Mobilidade Elétrica, Smart Grid e Gestão de Redes”, destaca Donorvan.

 

Sobre o Hub Verde

O Hub Verde é focado em “Energia 4D” (descarbonizada, descentralizada, diversificada e digitalizada) e tem a eficiência energética como um de seus temas estratégicos centrais. O hub também atua no fomento a projetos de P&D e Inovação, para potencializar o desenvolvimento tecnológico em energia limpa e renovável, além de desenvolver ciclos de inovação aberta, pitchs temáticos e prospecção de projetos, divulgação de desafios e busca de solucionadores entre Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), universidades, pesquisadores e startups.

Com sede no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTEC), em Minas Gerais, o Hub Verde é coordenado pelo IEBT Innovation e pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), e tem a participação de empresas associadas como Accenture, BH Airport, Clamper, Detronic Energia, ENC Energy, GSI Energy, Solar View e Unicoba. O Hub Verde conta também com parceiros estratégicos como Absolar, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Catapult Energy Systems (UK), FIEMGLab, FITEC, InDelta, InvestMinas, iSocial, Parque Tecnológico de Itaipu, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e WayCarbon e também fundos de investimentos como a Bertha Capital, Foz Ventures e Fundepar.

Sua fundação contou com participação da Cemig, por meio da Cemig SIM – subsidiária da companhia que atua em geração distribuída. Para o Head do Hub Verde, Luis Capanema, a parceria com a Cemig irá gerar resultados que poderão ser percebidos pelos clientes da companhia e por todos os agentes que adotam a tecnologia como fonte de inovação. “O Hub Verde é um agente importante e fundamental para a transição energética, atuando ativamente no ecossistema de inovação e potencializando conexões e negócios entre empresas como a Cemig, startups, academia, ICTs e governos”, finaliza.